Pós-Parto
Dia 26 de novembro de 2011, sábado às 10h, no Espaço Equilibrio
Knussen 80, Porto da Lagoa, Florianópolis-SC
Venha participar deste encontro de troca, informação e apoio.
GAPP - Grupo apoiado pela Parto do Princípio
Favor confirmar presença pelo email ou telefone:
ana@mahadevi.com.br - (48) 96339930 - www.mahadevi.com.br
Coordenação e Contatos:
Ana Trevisan: trevisan_ana@yahoo.com.br / (48) 3334 3201 / 9633 9930
Psicóloga CRP 12-07125 - Pós graduação em Gestalt Terapia e Psicologia Clínica (Em Formação)
Cursos na área materno infantil: Ando (Associação Nacional de Doulas) e Michel Odent
Atuação também como prof de yoga para gestantes, casais grávidos e mães com bebês.
Juliana Sell: apoiomaterno@gmail.com / (48) 9163-6100
Psicóloga CRP 12- 12/01131 - Gestalt Terapeuta
Pós graduada em Psicossomática e Psicoterapia de Grupo na Abordagem Gestáltica
Cursos: GAMA-SP, Aleitamento Materno (HU, Maternidade Carmela Dutra), Amigas do Parto, Michel Odent.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Violência contra mulher e pesquisa, por Ligia Moreira Sena
Existem formas de violência que vão além da força física e que, ainda assim, podem ser ainda mais agressivas, mais dominadoras, mais opressoras, pela sutileza com que se escondem no contexto institucional, nas relações sociais e nos significados simbólicos. É a ocorrência e a natureza de um desses tipos de violência, ou de práticas desrespeitosas, que ocorrem em instituições de saúde que queremos alcançar com esta pesquisa: a violência e o desrespeito vivido por mulheres em trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Uma forma de violência que não é conscientizada como tal e que representa, de certa forma, um processo de dominação. Muitas vezes, atitudes de violência, desrespeito e maus tratos são observadas contra mulheres em trabalho de parto e parto sem ao menos que os profissionais de saúde percebam que estão agindo assim. São ações e condutas encaradas como “normais” e rotineiras. Essa violência pode ser expressa, de acordo com alguns pesquisadores, desde a negligência na assistência, discriminação social, violência verbal – tratamento grosseiro, ameaças, reprimendas, gritos, humilhação intencional – e violência física, até o abuso sexual. Outras pesquisas também incluem como um tipo de violência o uso inadequado de tecnologia, com intervenções e procedimentos muitas vezes sem a real indicação, resultando numa cascata de intervenções com potenciais riscos e sequelas, físicos ou emocionais.
Consideramos como formas de violência ou tratamento desrespeitoso, nesta pesquisa, todo e qualquer processo, de ordem física ou psicológica, que tenha ocorrido sem consentimento da mulher em trabalho de parto, parto e pós-parto imediato; que tenha ocorrido de maneira abusiva; que tenha causado situação de embaraço ou constrangimento para a mulher; que represente intrusão de privacidade; que tenha representado ameaças de qualquer espécie proveniente do profissional da saúde e dirigido à parturiente e/ou seus acompanhantes; uso de relações de poder para impor práticas injustificadas; uso de palavras ofensivas e desrespeitosas ou de ironia e escárnio dirigidas à parturiente e/ou seus acompanhantes; e outras práticas que tenham sido problematizadas pelas mulheres que viveram situações de violência, desrespeito ou maus tratos e interpretadas como tais pelas mesmas.
Uma pesquisa realizada em 2010 revelou que uma em cada quatro brasileiras relata ter vivido situações de violência e desrespeito em seus partos. Nós queremos ouvir essas mulheres, conhecer os contextos desrespeitosos de parto que viveram, saber como isso foi interpretado por elas, sua percepção desta vivência. E vamos usar as ferramentas da internet para isso. As entrevistas serão feitas via comunicadores instantâneos da internet que permitam uma videochamada e se iniciarão no primeiro semestre de 2012. Acreditamos que a amplitude que a internet traz facilitará a participação de muitas mulheres, de diferentes locais, inclusive as que estão comprometidas com seus trabalhos ou filhos, ou os dois, que terão a liberdade de agendar as entrevistas de acordo com sua disponibilidade, sem ter que se deslocar a nenhum outro lugar.
O convite à participação na pesquisa será lançado a partir de 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres, estendendo-se durante todo o desenvolvimento desta pesquisa, que pretende se encerrar em 2015. Nesse convite, mulheres que tenham se sentido desrespeitadas em seus partos poderão inserir seus e-mails de contato e serão contatadas para que maiores informações sobre a pesquisa sejam fornecidas. A pesquisa faz parte do desenvolvimento do doutorado em Saúde Coletiva de Ligia Moreiras Sena, que está sendo realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, no Departamento de Saúde Pública.
Ligia Moreiras Sena
(48) 9165-9797 / 9162-4514
Skype: ligia.m.sena
Twitter: @ligia_sena
Currículo Lattes
www.cientistaqueviroumae.com.br
www.bazarcoisasdemae.blogspot.com
Consideramos como formas de violência ou tratamento desrespeitoso, nesta pesquisa, todo e qualquer processo, de ordem física ou psicológica, que tenha ocorrido sem consentimento da mulher em trabalho de parto, parto e pós-parto imediato; que tenha ocorrido de maneira abusiva; que tenha causado situação de embaraço ou constrangimento para a mulher; que represente intrusão de privacidade; que tenha representado ameaças de qualquer espécie proveniente do profissional da saúde e dirigido à parturiente e/ou seus acompanhantes; uso de relações de poder para impor práticas injustificadas; uso de palavras ofensivas e desrespeitosas ou de ironia e escárnio dirigidas à parturiente e/ou seus acompanhantes; e outras práticas que tenham sido problematizadas pelas mulheres que viveram situações de violência, desrespeito ou maus tratos e interpretadas como tais pelas mesmas.
Uma pesquisa realizada em 2010 revelou que uma em cada quatro brasileiras relata ter vivido situações de violência e desrespeito em seus partos. Nós queremos ouvir essas mulheres, conhecer os contextos desrespeitosos de parto que viveram, saber como isso foi interpretado por elas, sua percepção desta vivência. E vamos usar as ferramentas da internet para isso. As entrevistas serão feitas via comunicadores instantâneos da internet que permitam uma videochamada e se iniciarão no primeiro semestre de 2012. Acreditamos que a amplitude que a internet traz facilitará a participação de muitas mulheres, de diferentes locais, inclusive as que estão comprometidas com seus trabalhos ou filhos, ou os dois, que terão a liberdade de agendar as entrevistas de acordo com sua disponibilidade, sem ter que se deslocar a nenhum outro lugar.
O convite à participação na pesquisa será lançado a partir de 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres, estendendo-se durante todo o desenvolvimento desta pesquisa, que pretende se encerrar em 2015. Nesse convite, mulheres que tenham se sentido desrespeitadas em seus partos poderão inserir seus e-mails de contato e serão contatadas para que maiores informações sobre a pesquisa sejam fornecidas. A pesquisa faz parte do desenvolvimento do doutorado em Saúde Coletiva de Ligia Moreiras Sena, que está sendo realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, no Departamento de Saúde Pública.
Ligia Moreiras Sena
(48) 9165-9797 / 9162-4514
Skype: ligia.m.sena
Twitter: @ligia_sena
Currículo Lattes
www.cientistaqueviroumae.com.br
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Campanha do Blog Mamíferas: Violência contra mulher parindo (ou não deixar parir) NÃO
O Blog Mamíferas começou uma importante campanha contra a violência obstétrica contra a mulher. Lembrando que dia 25 de novembro é o Dia Internacional da Violência contra Mulher.
E o que seria a violência obstétrica? Vamos pensar juntas. Sabe quando se chega numa maternidade e seus sentimentos são deixados de lado e um monte de rotinas, a maioria desnecessária, toma o foco e não a parturiente. Quando gritar - que é comprovado que alivia a dor - é chamado de "frescura ". Quando se houve na sala de partos o horror " quando fez não gritou, agora aguenta." E mais, a mulher é deixada sem acompanhante na maioria dos lugares e quando tem não é dado orientação alguma de como o mesmo pode ajudar a mulher e ela vai ficando cada vez mais assustada e sem apoio. Quando é colocado soro de ocitocina sem explicação dos efeitos, muitas vezes sem indicação ou pior sem permissão de quem receberá o tal. Mas fica pior, tem ainda (dá pra acreditar ??) a episiotomia, a única cirurgia que é feita sem permissão da pessoa operada. Sem contar que muitas maternidades não permitem que se tome água ou coma algum alimento leve, aguentem a fome e a sede!
E no pós-parto? Que tal ser deixada sem carinho, sem aquecimento, sem suporte emocional em seguida de tudo que a mulher passou? Ou ser retirado seu bebê sem mostrar para quem acabou de tê-lo. Ou ainda fazer vários procedimentos mecânicos num ser qua acabou de chegar e não deixá-lo cheirar a mãe, sentir seu carinho ?
Poderia inumerar mais um monte de outras violências, que começam no próprio pré-natal ou ainda falar mais da relação de poder exercidas pelos profissionais que intimidam a parturiente e seu acompanhante, fazendo-os sentirem-se inadequados, inconvenientes e ignorantes no requisito "parir". Mas vou ficar por aqui com esse breve protesto e a esperança que muitas pessoas comecem a repensar nas práticas obstétricas e mulheres e homens percebam que podem e devem sim exigir seus direitos hoje e já !
Dica: http://www.mamiferas.com/blog/2011/11/violencia-contra-mulher-parindo-ou-nao-deixar-parir-nao.html
E o que seria a violência obstétrica? Vamos pensar juntas. Sabe quando se chega numa maternidade e seus sentimentos são deixados de lado e um monte de rotinas, a maioria desnecessária, toma o foco e não a parturiente. Quando gritar - que é comprovado que alivia a dor - é chamado de "frescura ". Quando se houve na sala de partos o horror " quando fez não gritou, agora aguenta." E mais, a mulher é deixada sem acompanhante na maioria dos lugares e quando tem não é dado orientação alguma de como o mesmo pode ajudar a mulher e ela vai ficando cada vez mais assustada e sem apoio. Quando é colocado soro de ocitocina sem explicação dos efeitos, muitas vezes sem indicação ou pior sem permissão de quem receberá o tal. Mas fica pior, tem ainda (dá pra acreditar ??) a episiotomia, a única cirurgia que é feita sem permissão da pessoa operada. Sem contar que muitas maternidades não permitem que se tome água ou coma algum alimento leve, aguentem a fome e a sede!
E no pós-parto? Que tal ser deixada sem carinho, sem aquecimento, sem suporte emocional em seguida de tudo que a mulher passou? Ou ser retirado seu bebê sem mostrar para quem acabou de tê-lo. Ou ainda fazer vários procedimentos mecânicos num ser qua acabou de chegar e não deixá-lo cheirar a mãe, sentir seu carinho ?
Poderia inumerar mais um monte de outras violências, que começam no próprio pré-natal ou ainda falar mais da relação de poder exercidas pelos profissionais que intimidam a parturiente e seu acompanhante, fazendo-os sentirem-se inadequados, inconvenientes e ignorantes no requisito "parir". Mas vou ficar por aqui com esse breve protesto e a esperança que muitas pessoas comecem a repensar nas práticas obstétricas e mulheres e homens percebam que podem e devem sim exigir seus direitos hoje e já !
Dica: http://www.mamiferas.com/blog/2011/11/violencia-contra-mulher-parindo-ou-nao-deixar-parir-nao.html
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Novo Endereço
Olá,
Estou em novo endereço para atendimentos de acompanhamento de gestantes/casal e recém-mamães.
Serviços: atendimento psicológico na gestação e pós-parto
preparação para o parto (dentro do enfoque emocional e prático, posturas, apoio familiar, etc)
orientação para aleitamento materno
acolhimento das dúvidas e questões relacionadas à gestação e pós-parto, nova família, cuidados com o bebê, trazendo informações e suporte emocional.
Endereço: Reverbera - ao lado do Shopping Iguatemi em Florianópolis.
Contato: apoiomaterno@gmail.com
Grande beijo, até breve !
Estou em novo endereço para atendimentos de acompanhamento de gestantes/casal e recém-mamães.
Serviços: atendimento psicológico na gestação e pós-parto
preparação para o parto (dentro do enfoque emocional e prático, posturas, apoio familiar, etc)
orientação para aleitamento materno
acolhimento das dúvidas e questões relacionadas à gestação e pós-parto, nova família, cuidados com o bebê, trazendo informações e suporte emocional.
Endereço: Reverbera - ao lado do Shopping Iguatemi em Florianópolis.
Contato: apoiomaterno@gmail.com
Grande beijo, até breve !
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