sexta-feira, 28 de maio de 2010

A culpa nossa de cada dia

Olá queridas mães,

Muitas de nós tiveram uma estreia dupla com a vinda do bebê, nasceu uma mãe e também uma culpa.

O bebê chora, e chora muito e muitas vezes. Pronto, lá vem a culpa por não sabermos acalmá-lo ou conseguir decifrar imediatamente as suas necessidades.

O bebê acordou com o rostinho arranhado. Culpa de quem de não ter cortado as unhas?

Cansada com vontade de dormir ou dar uma voltinha para relaxar um pouco, mas vem a culpa para atormentar e dizer "como que você não quer ficar 24 horas cuidando do seu bebê ?"

No pós-parto as emoções estão confusas, às vezes alegre, às vezes triste. Boa hora para a culpa dar uma voltinha e atormentar " você não está contente o tempo todo com o nascimento do seu bebê?"

Preciso voltar ao trabalho, mas sei que vou acompanhada da culpa porque não estarei vendo os primeiros passos do meu bebê.

Vou ficar em casa sem trabalhar fora, mas às vezes gostaria de sair para trabalhar para conversar com adultos e ter uma folga das tarefas domésticas, será que a culpa deixa?

Mil faces do mesmo sentimento que nasce e cresce se bem alimentado por nós mesmas. Que tal lembrar das descobertas do bebê, de tudo que está aprendendo e de tantas outras coisas boas que somos responsáveis. Sim, porque geralmente não nos lembramos das partes boas, aprendemos a nos cobrar sem piedade.

Então fica a dica para o final de semana, deixar a culpa de jejum e alimentar a autoconfiança!

Com carinho.

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