Olá,
Quando falamos de cursos de preparação de gestantes ou casais grávidos pensamos em vários temas: aleitamento materno, parto, pós-parto, cuidados com o bebê e assim por diante.
Geralmente pensamos em como nos preparamos par ao parto, que tipo de exercícios são necessários, de sabermos trocar fraldas, dar banho, cortar as unhas...mas será que nos precupamos em como cuidar da saúde emocional do bebê?
Hoje a literatura apresenta muitos livros, que tentarei não escrever o nome por questões éticas, que ensinam como "adestrar" os pequenos desde cedo. Sugerem que um bebê aprenda a dormir uma noite inteira, que não mostre suas necessidades emocionais ou físicas, que suporte chorar sozinho sem ganhar colo ou carinhos, que aprenda a "obeceder" mesmo antes de aprender a falar ou andar.
Será que é isso que queremos para nossos filhotes? Claro que um dia vão precisar dormir uma noite inteira e quanto antes o fizerem melhor para eles e para os pais, claro que obedecer é interessante, menos conflitos e tal. Mas precisamos estar atentos em que idade e de que forma vamos colocar esses limites. Não basta ler um livro e colocar em prática uma rotina e suportar por dias um bebê chorando sem atendê-lo em seguida. É antes de mais nada, ter alguma noção de desenvolvimento infantil ou , nomínimo, ter bom senso, para entender que cada idade tem sua forma de expressão e uma forma distinta de educação.
Um bebê não sabe falar ou ir buscar seu conforto sozinho, então chora. O filho de 9 anos sabe falar e ir na cozinha buscar um alimento ou ao banheiro sem precisar de ajuda. Tratar um bebê da mesma forma como se trata uma criança maior, este é o erro. Antes de começar o ensino de limites, muito importante para a vida inteira de qualquer pessoa. é necessário criar a atmosfera de confiança no mundo, nos pais, na vida. Chorar e ser acolhido, querer algo e receber. Aos poucos a transição é feita, uns dias fazemos melhor outros pior, mas é uma caminhada que aprendemos a cada dia.
O importante é saber diferenciar o que é limite para uma idade e sofrimento para outra.
Beijos !
2 comentários:
E colo, sempre muito colo...
Concordo Priscila, muito colo :)
No blog tem uma entrevista sobre o sling. Adoro, uma maneira confortável de dar colo, carinho e ter ainda os braços livres.
Obrigada pela visita. abraços!!!
Juliana
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