quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Papel da Doula Pós-parto: inspirado na experiência de puerpéreo de Brooke Shields

Olá,


Gostaria de apresentar a vocês meu trabalho feito para a conclusão de curso de Doula Pós-parto realizado no Amigas do Parto, coordenado pela psicóloga Adriana Tanese.

Boa leitura!
Beijos,


A chegada em casa com um bebê traz tantas tarefas e emoções que mal dá tempo de pensar sobre os sentimento em relação ao parto. Na verdade estão todos ali, misturados com os hormônios, com as noites mal dormidas e o cansaço, mas não há tempo para refletir conscientemente sobre o que se passou.




Juliana Sell
Psicóloga, Gestalt-terapeuta, Especialização em Psicossomática e Psicoterapia de Grupo na Abordagem Gestáltica



Introdução

Em seu livro, muito sincero e emocionante, Brooke Shields relata o nascimento de sua primeira filha e a grande dor que sentiu no pós-parto. O livro, intitulado “Depois do parto, a dor”, mostra desde a batalha para engravidar, os tratamentos de fertilidade e o aborto espontâneo, a gestação tranqüila e feliz, até o parto difícil com risco de vida e, finalmente, a sensação de indiferença à própria filha. A autora relata como imaginava que seria ser mãe e não conseguia se encaixar na imagem que criou. Não sentia vontade de cuidar da menina, achava-se incapaz e insegura, o choro do bebê não evocava nela nenhuma reação de atendê-la. Chorava muito e tinha pensamentos terríveis. A amamentação era feita automaticamente, mas ela não quis desistir porque era um dos únicos momentos de relação com sua filha.

Tudo estava diferente do que ela imaginou; o amor e as alegrias de ser mãe não tinham chegado, só a culpa e a sensação de incompetência. Demorou um certo tempo para aceitar que precisava de ajuda profissional e que estava com depressão pós-parto. Recorreu a medicamentos e a uma terapeuta. Felizmente, aos poucos, foi voltando a ter energia, seus sentimentos em relação ao bebê foram se modificando e a depressão deu lugar a uma mãe amorosa e cuidadora, sem medo de passar por outra gravidez.

Num dos momentos do livro Brooke conta que contratou uma enfermeira pediátrica. Ela diz que esta mais deveria ser chamada de “enfermeira para a mamãe” (citação livro pg. 102). Nesta experiência vemos claramente o papel importante que a profissional teve na aprendizagem da mãe, nos cuidados maternais de higiene, alimentação e carinho com a mãe, com sua escuta sem julgamento e apoio emocional.

Vou basear minhas reflexões sobre esta profissional, a enfermeira pediátrica, desenvolvendo teoricamente as ações que ela teve, ou que poderia ter tido se contratada antes, e os conhecimentos que supostamente utilizou para prestar apoio e orientações à atriz. No livro, se tratava de uma enfermeira, mas trago esta experiência para a realidade do trabalho da doula pós-parto.


Elaboração do parto

A chegada em casa com um bebê traz tantas tarefas e emoções que mal dá tempo de pensar sobre os sentimento em relação ao parto. Na verdade estão todos ali, misturados com os hormônios, com as noites mal dormidas e o cansaço, mas não há tempo para refletir conscientemente sobre o que se passou.

Na história de Brooke, ela teve um parto bem difícil, foram 24 horas de contrações, de ocitocina e 3 cm de dilatação. Seu sonho de ter um parto vaginal encerrou-se, assim como todas as fantasias de pegar seu bebê no colo antes de cortar o cordão umbilical e dar de mamar. Ela relata as sensações desagradáveis pelas quais passou, a sala fria, o cheiro da cauterização, os puxões para fazer a bebê sair e a dificuldade de retirá-la porque estava envolvida pelo cordão umbilical com três voltas no pescoço e no corpo. Tudo isso foi deixando-a tensa. Mas algo ainda havia de complicar, seu útero estava herniado e foi colocado para fora a fim de ser analisado pelos médicos e começou a perder muito sangue. A decisão do médico foi colocar o útero de volta e esperar 48 horas antes de decidir por uma histerectomia. Ao mesmo tempo que nascia seu bebê, a atriz temia por sua vida e pelo seu útero.

No caso da doula pós-parto, independente do tipo de parto que a mulher teve, sempre é importante conversar sobre como foi a experiência dela e ajudá-la, com sua escuta sem julgamento, na elaboração. Especificamente com a situação apresentada, a doula poderia ter sido de grande importância já nesses primeiros momentos do puerpério. A mãe estava visivelmente assustada com o parto, seja pelo fato de não ter se preparado para a opção cirúrgica, como pelas complicações que foram acontecendo. A doula pós-parto podia ter conversado com ela sobre tudo que lembrava, deixando-a falar abertamente das sensações, cheiros e medos que sentiu durante o parto. Cabe ressaltar que a diferença entre a fantasia do parto e a realidade do próprio pode deixar a mulher cheia de frustrações. Ao mesmo tempo que se ouve os relatos, a postura da doula precisa ser de acolhimento e maternagem, sem julgar ou interferir. É um momento de expressão das emoções que não tiveram a chance de serem faladas antes.


Suporte para a mãe

A atriz relata como seu pós-parto foi difícil em vários momentos, para não dizer todos. Ela saiu do hospital depois de 5 dias de internação, sentiu muita dor, estava exausta, o intestino não funcionava e mal conseguia amamentar sua filha. Junto a isso, alternavam-se nela indiferença, melancolia e tristeza, sem dar lugar à alegria de ter tido seu bebê.

Num pós-parto normal acontecem muitas mudanças físicas e emocionais, numa cesárea somam-se as dores decorrentes dos cortes internos e externos. O útero está voltando lentamente ao seu tamanho e pode-se sentir dor durante as mamadas por causa da ocitocina sendo liberada, que é também responsável pelas contrações uterinas, evitando sangramentos. A bexiga está distendida e a anestesia causa uma falta de sensibilidade nos primeiros momentos. O intestino fica “preguiçoso”, podendo passar até 7 dias sem evacuar. As mamas podem ficar doloridas pela descida do leite. Sem contar com a queda hormonal. Do ponto de vista emocional, a mulher pode sentir o peso da responsabilidade de ser mãe, a falta de experiência deixando-a assustada e sentindo-se incompetente. Sua auto-imagem pode ficar abalada (se ela der muito valor à sua aparência física), e existe ainda uma labilidade de emoções que só confundem a puérpera.

Sabendo de tudo isso, a doula pós-parto tem um papel importante Além da ajuda prática e de orientações sobre o aleitamento materno e os cuidados com o bebê - que veremos mais adiante - a doula cuida do conforto da mãe e lhe dá suporte emocional nesses primeiros dias do pós-parto. Na prática, fica atenta se a mãe está se alimentando, de preferência em intervalos pequenos e com alimentos saudáveis e nutritivos. Oferece ajuda para cuidar do bebê quando a mãe come, por exemplo, ou durante a preparação de alguma refeição. Também a lembra de hidratar-se. A doula pós-parto pode ainda ajudar a mãe na ida ao banheiro e na hora do banho, principalmente quando é o caso de cesárea quando a mulher necessita de suporte físico para levantar-se e fazer sua higiene (colocar e tirar a roupa, secagem, etc). A doula pós-parto também fica atenta na organização da casa, podendo sugerir locais de mais conforto para a mãe. É ela também que pode conversar com o companheiro sobre seu papel de proteger a mulher e evitar interferências externas, já que não é o papel da doula fazer a mediação com o resto da família. Nessa conversa, é interessante ressaltar que o homem é muito importante como continente emocional e é preciso que ele entenda um pouco sobre as reações no período puerperal a fim de que ele tenha empatia com esse momento delicado de sua mulher.

Um outro aspecto do trabalho é o suporte emocional. Numas das passagens do livro, Brooke Shields fala da sua experiência com a enfermeira pediátrica e de como esta foi uma presença calmante para ela mesma. A enfermeira ouvia os mais diversos pensamentos da atriz sem se assustar ou julgá-la, mas encorajando-a no seu papel de mãe, era carinhosa e lembrava a atriz que ela tinha de fato passado por momentos difíceis e que teria um tempo para se recuperar de tudo. No livro, a autora procurou ajuda profissional de uma terapeuta ,depois de algum tempo, quando finalmente ouviu o conselho de amigas. Num trabalho de doula no pós-parto, caberia a esta profissional perceber seu limite e encaminhar a mulher para um psicoterapeuta quando percebesse que esta precisa mais do que um apoio.


Aleitamento materno

Brooke Shields conta que o início da amamentação foi complicado. Ela tentava colocar seu bebê no seio, mas não acertava a posição. O marido tentava ajudar e isso a irritava mais. Na maternidade, uma profissional lhe disse para esquecer tudo o que tinha aprendido no curso de gestantes, porque iria orientá-la de outra forma. Em casa, ela continuou com algumas dificuldades, embora já conseguisse acertar a pega de maneira melhor. Com a enfermeira pediátrica, Brooke aprendeu maneiras de acalmar o bebê quando não conseguia mamar direito. Isso lhe deu segurança para a amamentação e de fato a bebê foi pegando o seio cada vez melhor.

A amamentação é um processo que parece natural e simples aos olhos alheios, mas nem sempre é tão fácil para quem amamenta. Muitas vezes, é necessário apoio e orientações práticas para que mãe não desista e possa sentir-se bem no ato de amamentar.

No caso relatado, a doula pós-parto poderia ter atuado desde os primeiros dias mostrado a maneira correta de posicionar o bebê e levando em conta o conforto da mulher, já que com a cesárea há ainda dificuldade das dores abdominais. A doula ajudaria a escolher um sutiã adequado, uma posição para que ombros e braços fiquem relaxados, o bebê encostado de barriga com a barriga da mãe e com a boquinha bem aberta (de peixinho) para pegar a aréola e não só o bico do seio. Ela mostraria como se faz a ordenha manual, para esvaziar um pouco os seios antes de oferecê-los ao bebê (se estiverem cheios e duros), como limpar os seios com leite materno e depois secá-los. Falaria sobre a importância de dar de mamar sempre que o bebê desejar, e exclusivamente até os 6 meses, não utilizar bicos ou mamadeiras para não confundi-lo. Conversaria a respeito de oferecer o segundo seio somente após ter esgotado o primeiro. Além disso, o fato da doula estar presente na casa e disponível para orientações e apoio, já é um fator que tranqüiliza a mãe, favorecendo o aleitamento materno.


O bebê

No livro a autora coloca que a profissional que a acompanhava lhe ensinou a interpretar os comportamentos da filha e a acalmá-la com carinhos, cuidando dela quando a mãe descansava ou tomava banho. Esta pessoa sempre agia não para substituir a mãe mas, ao contrário, aproximá-la da filha.

No caso de uma doula pós-parto, a função é semelhante. Geralmente, se orienta sobre os cuidados básicos com o bebê, ajudando a mãe a sentir segurança e a confiar nos seus próprios instintos. Assim, ela também estará preparada para ouvir os muitos palpites que virão de familiares e amigos.

Em relação ao banho, a doula ensina a fazer a higiene com água morna e fraldinha de pano até que caia o umbigo, o qual precisa ser higienizado a cada troca de fraldas com álcool a 70%, tapando os genitais com uma fraldinha ou gaze para que o produto não escorra neles. A gaze é passado sobre o coto e se tiver alguma sujeirinha é só usar um cotonete. Após a queda, se dá o banho na banheira, sempre experimentando a água com o cotovelo para verificar a temperatura. Se for preciso, iniciar colocando a água fria e ir acrescentando a quente aos poucos. Para evitar atrapalhações, é interessante separar tudo que se vai usar com o bebê antes de iniciar o banho (fraldas, roupinhas, meias, toalhas, sabonete neutro etc). No caso de fezes é melhor limpar bem os genitais antes de começar o banho. É possível que o bebê chore ao tirar a roupa, então se começa a dar o banho lavando a cabeça sem tirar a sua roupa, depois o envolve com uma fralda de pano e o deixa bem apertadinho e, segurando seu bracinho, vai colocando na banheira com carinho e conversa. Para secar pode-se usar uma fralda de pano e uma toalha envolvendo toda a criança.

A mãe sem experiência pode precisar aprender a trocar as fraldas, a fazer massagem para cólicas, a colocar para dormir nas posições seguras, a acalmar os choros e a aprender um pouco sobre a realidade de um recém-nascido. Além disso, poderá também ser informada sobre as necessidades emocionais do bebê.

Um bebê nasce após muitos meses num lugar com barulhos do batimento cardíaco da mãe, da movimentação intestinal e apertadinho, no qual em parte de seu tempo se movimenta. É por isso que, contrário do que diz muita gente, o bebê gosta de estar no colo, tendo uma continência para seus movimentos reflexos e ouvindo alguns ruídos do corpo da mãe e sua voz. De fato, ele precisa ainda sentir o acolhimento uterino. Pode haver luz do dia, mas nada forte. Seu lugar predileto é no colo de sua mãe e perto de seus seios, com o cheirinho que conhece e os sons do coração que o acompanhou nos seus nove meses.

Quanto ao choro, a doula pós-parto vai sugerir que não se deixe um bebê chorando sozinho, mas deve-se sempre procurar pegá-lo no colo e embalá-lo cantando, de forma que se sinta acolhido e seguro. Também é bom saber que mesmo com as necessidades satisfeitas, fraldas limpas, temperatura adequada, alimentado, o bebê pode mesmo assim chorar. Algumas vezes pode ser por causa das cólicas, outras só como expressão de cansaço, tédio ou algo que só sabe expressar pelo choro.

O apoio e as explicações ajudam a mãe a tranqüilizar-se, evitando sensação de fracasso quando não consegue acalmar seu filho. Ela pode ficar cansada ou irritada nesses momentos e conversar sobre isso é sempre muito válido. O fato desses sentimentos surgirem não invalidam o amor que ela sente pelo bebê. Por isso, os cuidados com a mãe são fundamentais para que ela, sentindo-se cuidada, tenha mais paciência com seu bebê. Afinal, a relação entre ambos é tão próxima que o estado emocional de um afeta o outro, e a mãe tem a responsabilidade de procurar ajuda e encontrar formas de se reequilibrar.

Se a doula pós-parto tiver conhecimentos de massagens é outra orientação bem-vinda para ser usada com a nova mãe. Na massagem se estimula os músculos, a auto-imagem corporal e intestinos, sem contar a emoção positiva que envolve este carinho dirigido. No caso da filha de Brooke, que veio ao mundo pela cesariana, a massagem teria mais importância ainda porque resgataria a estimulação cutânea que não houve na passagem pela vagina durante o parto. Para elas - mãe e filha - seria também um momento de aproximação sem o estresse dos cuidados diários. O pai poderia entrar nessa relação ajudando com o banho do bebê e aproveitando esse momento de intimidade familiar.

Pouco se falou do pai até agora, não porque ele não tenha importância, mas foi pelo fato de a doula estar mais atenta às necessidades da mãe. Cabe dizer que o pai também pode participar dos cuidados com o bebê, aprender junto e ser orientado na forma de ajudar a mulher na amamentação e em outras necessidades.


Depressão, baby blues e outras tristezas

O livro da atriz Brooke Shields tem seu enfoque maior na depressão pós-parto. A própria expectativa de ficar grávida mediante tratamentos de fecundação já vale a nossa atenção redobrada. A ânsia por um filho e as frustrações no caminho vão idealizando um bebê que não existe. Além disso, no caso da atriz, somou-se o fato do parto não ter sido o planejado e ainda ter tido complicações bem sérias, deixando-a fatigada e temendo pela própria vida num momento que se imagina ser só de alegrias. Acredito que tudo isso foi um pano de fundo bem fecundo para desenvolver uma depressão.

A doula pós-parto não é uma profissional para tratar de uma depressão, mas pode, em alguns casos, ajudar a evitar em casos mais leves ou detectá-la precocemente e sugerir ajuda adequada. Ter uma doula em casa nos primeiros dias contribui para desmistificar algumas idéias a respeito do bebê perfeito e da mãe ideal. Os bebês são lindos mas choram, acordam muitas vezes durante a noite e nem sempre se acalmam de imediato. As mãe são carinhosas (vamos imaginar que sejam sempre!), mas ficam cansadas, tristes e desanimadas com a tarefa materna, inclusive com vontade de fazer outras atividades, confusas e com sentimentos diversos em relação à maternidade. Poder conversar com outra mulher-mãe que teve experiência própria e também é uma profissional, ajuda a tirar o peso de sentir tudo isso sozinha e sem coragem de expressar aos mais íntimos por receio de ser incompreendida e julgada.

A passagem de grávida à mãe nem sempre é fácil e por si só pode levar a uma tristeza. Trata-se de um passagem de papéis, onde se deixa para trás uma parte da vida e se começa uma nova etapa, rumo ao desconhecido mundo da maternidade. Como aconteceu no livro, pode ser uma passagem difícil e levar à depressão. Mas nem sempre é assim. Cabe à doula poder falar com naturalidade sobre essas tristezas do pós-parto. Como sendo parte de um momento de reflexão e de mudança que pode passar e dar lugar a uma mulher fortalecida e mais consciente. Porém, se esse estado persistir por semanas, ou ter mais agravantes, vale a pena sugerir um outro profissional.

Conclusões

Acredito que diante de todo o exposto, o trabalho da doula pós-parto pode ser resumido como o de uma profissional que se relaciona de mãe para mãe com conhecimentos empíricos e técnicos ajudando a mulher em sua apropriação do novo papel. Com seu jeito maternal, a profissional contribui para que a mulher desenvolva em si mesma os aspectos necessários para cuidar bem de seu filho. Sendo cuidada e compreendida, a mãe se espelha e aprende a cuidar e ouvir as manifestações do bebê. Mais do que orientar e ditar verdades, a doula pós-parto deseja que a mãe sinta-se segura e confie na sua percepção e intuição, pois uma mãe tranqüila sabe tomar decisões mais acertivas e saberá escolher melhor entre as várias formas de cuidar de uma criança.




Bibliografia *

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Departament of women and infants. The Ohio State University Medical Center .2002

DÍAZ, Beltrán L. - Postparto normal y postpartode cesárea. El puerperio.

DÍAZ, Soledad - El período postparto, Instituto Chileno de Medicina Reprodutiva.

KAPLAN, Frida - Contacto Conciente

NOGUEIRA, Adelise Noal - O pós-parto imediato

NOGUEIRA, Adriana Tanese- Depressão pós-parto

RODRÍGUEZ, Carlos González (marzo 2002)

SOLTER, El valor Del llanto -1996.

VERGANA, Maria - La doula y su incersion em La família.

SHIELDS, Brooke. Depois do parto, a dor: minha experiência com a depressão pós-parto. São Paulo, Prestígio, 2006.

La piel Del recien nacido : www.mepediatra.com

Textos e trocas entre professoras e alunas do curso Doula Pós-parto - março a julho de 2010.

* As referências estão incompletas porque são artigos apresentados no curso de Doula Pós-parto.

Juliana Sell é psicóloga e doula na gestação e pós-parto. Clique em seu nome para ver seu perfil na nossa página dos Profissionais Amigos.

5 comentários:

Malu disse...

Parabéns pelo trabalho! Também tive depressão pós-parto e só Deus sabe o quanto desejei ter alguém como a doula ao meu lado para me dar o colo que eu não conseguia dar a minha filha.

Juliana Sell disse...

Estou esperando seu livro sobre a depressão pós-parto. Quem sabe você escreve algum artigo para divulgar o mesmo aqui no blog.
Pense nisso!
beijos e obrigada pelo carinho.
Juliana

Nanci Acessórios disse...

Parabéns! Que trabalho bacana e lindo você faz!

Um abraço e um ótimo final de semana pra você!

Priscilla Lapolli

Juliana Sell disse...

Obrigada. Apareça sempre por aqui.
beijos.

Juliana

Carol Flor disse...

Oi Juliana, queria saber mais sobre esse curso!
doulacarolflor@gmail.com