Oi,
Hoje saiu no jornal Diário Catarinense uma matéria bem interessante sobre parto em casa. Esta é uma forma de nascimento que está voltando a ser procurada cada vez mais. Percebe-se uma busca pelos atendimentos humanizados, com respeito ao ritmo do trabalho de parto, sem intervenções desnecessárias na parturiente e bebê. Em Florianópolis existem profissionais preparados e experientes nessa área.
Então, abaixo está o artigo. Boa leitura !
Beijos.
Números de nascimentos em domicílio em SC chama a atenção em pesquisa do IBGE. Em muitos casos, é por escolha dos pais
Dos 83.759 bebês que nasceram no ano passado em Santa Catarina, 142 vieram ao mundo em casa. A informação pode ser pinçada de uma extensa pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dessas 142 crianças, 21 nasceram em Florianópolis, onde maternidades estão ao alcance de todos. Nara Rosa é uma dessas crianças. Na tranquilidade de sua casa, no Canto da Lagoa, seus pais, Gabriel e Renata Siqueira, receberam a primeira filha.
Quando souberam da gravidez, eles já pensavam na possibilidade do parto domiciliar. Mesmo assim, conferiram todas as opções, entre elas, as mais convencionais, em hospitais e clínicas. Por meio de amigos que já haviam tido filhos em casa, tiveram contato com um grupo que faz o serviço e decidiram que era o melhor jeito para eles.
Também ficaram surpresos com as pessoas que encontraram nas reuniões durante os meses de gravidez. Esperavam gente de estilos de vida mais alternativos, mas encontraram vários públicos, de várias idades. Para Renata, o processo domiciliar colabora para que a mulher deixe a natureza trabalhar normalmente:
– O parto é um ritual de passagem para a mulher, que deixa de ser filha para ser mãe, e o parto em casa respeita a sacralidade disso.
A equipe de enfermeiras havia visitado o casal antes e já conhecia a casa. Quando chegou para o parto, já sabia como seria, da banheira de água quente ao café para a mãe.
Gabriel ressalta que, quando começaram as contrações, ao invés da espera convencional num hospital, Renata passeava no quintal.
– Quando há a possibilidade, se a gravidez não for de risco, eu recomendo a todo mundo fazer assim – diz Renata.
Uma das amigas para quem ela recomendou foi a vizinha Isadora de Lima Borges, que esperava a terceira filha, após dois nascimentos em hospitais. O segundo, Bento, havia sido com cesariana, apesar de Isadora preferir o parto natural. Quando Ana nasceu, há um ano e um mês, o parto foi em casa. A mãe destaca a sincronia do grupo de enfermeiras, que trabalhava com pouca luz e falando baixo entre si. Assim, explica, conseguia concentrar-se mais.
– Não sei se é porque a mãe estava mais calma, mas a Ana também era mais calma, desde o começo – lembra.
Isadora conta que o médico tinha todo o equipamento para eventuais urgência e, em caso de imprevistos, poderia atender mãe e bebê na própria casa. O parto durou 16 horas.
Matéria publicada no Diário Catarinense: 26 de novembro de 2009 | N° 8635
3 comentários:
olá sou a Débora e estou grávida de 20 semanas e 4 dias e quero muito ter um parto em casa,é meu segundo filho,(tenho uma de 12 anos),agora parece ser um menino,tenho 29 anos,e estou com muita saúde,meu primeiro parto durou 4 horas e meia,passei bem mas a experiência num hospital foi horrível,sou de Penha SC,gostaria de saber mais,sobre parto domiciliar.
abraço.
Oi Deda,
parabéns pela nova gravidez!
Você pode saber mais sobre parto domiciliar entrando em contato com o grupo de enfermeiras obstétricas Hanami. O trabalho delas é lindo e delicado. Elas estão em Florianópolis e tem palestras abertas. Quem sabe te indicam alguém na sua região que possa fazer o mesmo.
Veja em www.partodomiciliar.com
Beijos
obrigada!!
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