domingo, 29 de junho de 2014

O que esperar das Primeiras Semanas?

Olá,

A descoberta da gravidez traz emoções e sensações diferentes. Algumas trazem desconfortos pela própria adaptação da gestação. A enfermeira Carina Janesh  dá  dicas interessantes para os primeiros 3 meses dessa nova jornada. Boa leitura !!!


 Hoje vamos conversar um pouco sobre os primeiros três meses, o que devemos fazer e como lidar com as alterações corporais. Vamos tentar ajudar você a iniciar sua caminhada neste inicio de sua nova vida.

   A gestação é uma benção e um momento único de plenitude, amor. É um momento maravilhoso na vida, como já disse algumas vezes, até porque sou apaixonada por esta fase, mas não posso fechar os olhos por se tratar de uma grande mudança física, emocional ,social e cultural. Ela traz junto alguns desafios e se tivermos apoio através de informação e serenidade conseguimos passar por cada fase tirando deste momento apenas aprendizagem e alegria.

   Nesta primeira fase os hormônios estão em alta modificando o corpo, as emoções e as vontades. Dentre essas mudanças nestes primeiros três meses, ou melhor nas primeiras 12 semanas existem alguns desconfortos e dúvidas que são comuns entre a maioria das gestantes e é sobre elas que quero conversar com vocês, então vamos lá:

1- Náuseas principalmente no período matutino:

Esses enjoos duram normalmente até o final do primeiro trimestre.

O que fazer:
- Antes se levantar comer algo seco e sólido ( 3 à 5 bolachas salgadas) e esperar uns 15 minutos para sair da cama;
- Comer de 5 à 6 refeiçoes por dia, não deixando seu estômago por muito tempo vazio. Alimentos de qualidade, pois você estará nutrindo você e sue bebê.
- Evitar escovar os dentes em jejum, mas sim depois de cada refeição;
- Evitar frituras, condimentos pesados e líquidos durante as refeições;
- Ingerir bastante líquido entre cada refeição;
- Chupar gelo também ajuda a aliviar os sintomas da náusea.

2- Sono:

Saiba que esta fase passa, o que na verdade acontece neste momento é que a alta do hormônio progesterona faz com que você sinta muito sono durante o dia e tenha dificuldade para dormir à noite, aumentando ainda mais seu cansaço no dia seguinte, podendo ser comparado ao sono do recém-nascido.

O que fazer:
- Aproveite para descansar sempre que você puder, é uma receita não muito fácil de seguir na correria dos dias de hoje.
- No trabalho em sua hora de intervalo, depois de comer se conseguir um cantinho aproveite para um cochilo.
- À noite procure relaxar, alimentos nutritivos mais não muito pesados (difíceis para digestão), banho quente, musica calmante, evitando bebidas estimulantes como: café, refrigerante e alguns chás, e é claro nada de álcool;

3 - Corrimento Leve:

Sintoma normal, devido a alteração hormonal. Esse corrimento pode aparecer e persistir durante toda a gestação. A coloração é leitosa/transparente e sem odor.

O que fazer:
- Fortalecer os cuidado com Higiene;
- Manter a região genital seca;
- Uso de calcinhas de algodão para  favorecer a troca de ar evitando umidade;
- Evitar calças muito apertadas.

4 - Mamas sensíveis:

Este pode ser um dos primeiros sintomas e que pode ser confundido como sintoma pré menstrual. É um sinal de que os hormônios já estão preparando o corpo para a amamentação.

O que fazer:
- Uso de sutiã firme e confortável.

5- Acne:

Devido a explosão de hormônios a pele pode se tornar muito oleosa favorecendo o aparecimento de acnes.

O que fazer:
- Limpeza da Pele;
- Evitar alimentos muito gordurosos;
- Tomar bastante água;
- Uso de filtro solar.

6- Prisão de ventre:

Como as alterações hormonais atingem todo o organismo elas acabam ainda interferindo no trânsito intestinal de algumas mulheres o que também acaba sendo dificultado pela pressão do útero sobre o intestino.

O que fazer:
- Ingerir alimentos com fibras;
- Ingerir bastante frutas e sucos;
- Tomar bastante água;
- Evitar líquidos durante as refeições;
- Realizar atividade física, conforme orientação e acompanhamento profissional.

7 - Aumento da frequência urinária:

Também acontece devido alteração hormonal, mas neste caso não temos muito o que fazer, pois conforme vimos nas outras questões existem a necessidade de uma maior ingesta de líquido, o que beneficia em geral todo o organismo.
Mas o que se pode fazer para que essa corrida ao banheiro não dificulte ainda mais a questão do sono noturno?

O que fazer:
- Duas horas antes do seu horário de ir para cama, comece a diminuir a ingesta de líquido evitando levantar várias vezes para visitar o banheiro;
- Urinar antes de ir para a cama;
- Se agasalhar bem e use sempre chinelos evitando pés descalços à noite.


8- Câimbras:

Elas iniciam na maioria das gestante por volta do segundo trimestre, mas pode sim começar nestes primeiros meses, eu mesma fui uma das premiadas já nas primeiras semanas.

O que fazer:
- Alimentação rica em cálcio (leite, queijo, todos os seus derivados);
- Realizar atividades físicas, sempre lembrando de alongar seus músculos, antes e após cada atividade;
- Evitar o consumo de refrigerante, pois estes roubam cálcio do organismo;
- Realizar relaxamento e alongamento, principalmente costas e pernas (panturrilha) antes de dormir;
- Evitar cruzar as pernas ao sentar;
- Realizar movimentos com os pés e tornozelos sempre que estiver muito tempo sentada, principalmente se trabalhar sentada;
- Banho quente antes de dormir para relaxar;
- Solicitar massagem do companheiro nas contas e pernas.

Mas se mesmo fazendo isso, a câimbra em alguns momentos aparecer:

- Peça ao seu companheiro para alongar seu músculo na hora que iniciar. Vai doer um pouco  mas logo o músculo relaxa e a sensação de alivio começa;
- Faça massagem para o músculo se soltar e se necessário você pode colocar uma bolsa água quente para proporcionar um relaxamento do local magoado(cuidado com a temperatura da bolsa para não queimar a pele).

9 - Alteração de Humor:

Claro que não poderia de deixar de tocar neste assunto.
A gestante, principalmente nestas primeiras semanas  tem sua sensibilidade no limite, seu estado de humor varia de emoção, tristeza, felicidade, e brabeza. Todas estas alterações podendo acontecer em um pequeno espaço de tempo. Mas fiquem tranquilas e tranquilos, tudo isso passa, é sim mais um sintoma causado pela alteração hormonal, aliado a todas as ansiedades vividas frente a esta nova mudança de vida.

O que fazer:
Nestas horas tem que se ter calma, e é  fundamental que o companheiro e família:
- Tenham paciência;
- Saibam Ouvir;
- Deem Carinho, Apoio e Atenção.


     Ainda nesta fase surgem dúvidas relacionadas com sexo, atividade física, trabalho, na verdade tudo pode ser feito a vida continua e mais viva ainda, com muito mais energia o que vai determinar as atividades que devem ser evitadas neste caso são as condições da gestante (cansaço, alguma dor, ou algum fator que o médico considere importante a alteração na sua rotina).

     A gravidez  exige sim alguns cuidados, uma atenção maior na alimentação e repouso com o corpo, mas também significa que algo maior está crescendo dentro de nós, trazendo ainda mais vida para dentro do nosso corpo. A Gravidez não é doença, aproveite e curta cada momento, alivie os sintomas indesejados e tente aproveitar ao máximo seu estado.



Bom inicio de gestação.
Curta cada momento.
Abraços Carina.


Carina Veloso De Luca Janesch.
Enfermeira Domiciliar - www.bebemcasa.com.br

Entrevista para TV Primer

Programa Motivação&Inovação de hoje dois assuntos super interessantes: O renascimento do parto sem dor e a Depressão. PRIMER TV 100% REGIONAL NET CANAL 23 `as 11:30HS - Com Juliana Sell e Rodrigo Diaz.


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Projeto Bebê Solidário





Olá,

O Projeto Bebê Solidário está crescendo. E para crescer ainda mais e poder ajudar mais bebês, contamos com vocês!!!

Campanha permanente para coletar pacotes de fraldas que não servem mais nos seus bebês e que irão colaborar com a Casa Lar Luz do Caminho.
Descrição
Convidamos vocês a participarem do Projeto Bebê Solidário. Trata-se de uma campanha permanente para coletar pacotes de fraldas que não servem mais nos seus bebês e que irão colaborar com a Casa Lar Luz do Caminho. O local atende crianças de 0 a 5 anos em situação de vulnerabilidade social.

Os pacotes devem ser fechados com fita adesiva e entregues nos postos de coleta. São eles: imobiliárias Brognoli, Farmácia homeopática Vita Essência, Brognoli Bebê, Academia Forma, Eco Moda Infantil.


Seu bebê sendo solidário desde o berço!

Idealização e Organização: Apoio Materno
Execução: Apoio Materno e Mamy Antenada
Parceria:Revista Chá de Bebê

Mais informações sobre a Casa Lar:  www.casalarluzdocaminho.com.br

Amamentação e cia

Depois de passado o dia especial do nascimento do bebê, as mães começam uma nova fase da vida. Estão diante de muitas novidades e de um caminho de aprendizagens.

Uma dessas é a amamentação. Muito já se sabe sobre como amamentar e evitar o uso de bicos e mamadeiras, graças às campanhas do Ministério da Saúde. Mesmo assim, permanece um assunto cheio de mitos e muitas dúvidas. Ainda mais quando aparecem conselhos com ideias diferentes, que acabam minando a confiança da "recém-nascida mãe".

A amamentação também é um processo em que a mãe e o bebê estão se conhecendo e aprendendo juntos. Por isso, quando houver algum desconforto ou dúvida, sempre é útil buscar ajuda de um profissional. Podem surgir algumas dificuldades iniciais, mas quanto mais se pratica, mais fácil fica. E aos poucos se torna mais prazerosa e tranquila.

Pode ficar a pergunta: e como faço para chegar ao ponto do prazeroso e tranquilo? Será que depende só da mãe do bebê? Certamente que não!

A amamentação não é apenas a saída do leite. Outras questões aparentemente sem conexão estão interligadas na produção e ejeção deste rico alimento.
A mãe precisa de alguns cuidados para que se sinta disponível para o bebê, que mama em livre demanda, ou seja, de acordo com suas necessidades e sem horários fixos.

Então, algumas dicas para o começo da adaptação:

- Envolver seu parceiro ou familiar, amiga(o) na amamentação. Isso significa ter alguém de sua confiança, que entenda a importância do aleitamento materno e deixe que a mãe se dedique, colocando questões domésticas de lado, e proteja a dupla quando alguém estiver atrapalhando seu descanso ou momento de alimentação.

-  Descansar quando o bebê dormir.

- Lembrar que precisa se alimentar com refeições e lanches nutritivos. O leite não perde a qualidade se a mãe estiver mal nutrida, mas pode deixar sua saúde mais sensível. E agora é preciso também se cuidar para poder cuidar bem do bebê.

- Hidratar-se. Lembre de ter água por perto nos locais onde geralmente amamenta.

- Evitar resolver problemas que outras pessoas podem fazer por você. Só você amamenta, os familiares podem ajudar com a casa, compras, limpeza etc.

- Deixar os problemas do mundo externo bem longe. Neste momento a sensibilidade está maior e vale a pena proteger-se de fatores estressores (ex: noticiários).

- O fator emocional está envolvido no processo de amamentação. Sem dúvida é um momento de mudanças hormonais e de adaptações. É necessário se cuidar, ter carinho e reconhecer que está fazendo uma grande tarefa. Para conseguir ter cuidado com seu estado emocional, peça ajuda quando precisar, foque no que é mais importante e deixe o que não puder fazer para depois. Seu conforto físico e emocional também merecem atenção.

- Localizar sua rede de apoio (familiares, amigas, vizinhos, profissionais). A mãe precisa ser bem cuidada e apoiada na amamentação.

- Informe-se sobre posições para amamentar, pega correta no seio, como evitar fissuras etc. Também se há em sua cidade redes de apoio à amamentação, como maternidades, grupos de mães, mulheres que amamentaram, profissionais envolvidos com aleitamento materno. Mais informações podem ser pesquisadas no site Aleitamento.com.

Cuide-se com carinho. Você merece e seu bebê agradece também!

terça-feira, 25 de março de 2014

A sexualidade depois do nascimento do bebê





Algumas mulheres percebem que muitos aspectos da sua vida mudam após o nascimento do seu bebê, e a sexualidade não fica de fora das novidades do pós-parto. As transformações na vida sexual e no desejo não acontecem em todas as mulheres e casais, mas é mais comum do que se imagina e causam preocupações por não se saber que se trata de um momento de transição da vida adulta, e não um bloqueio geral da sexualidade.



Pouco se fala sobre o período de pós-parto do ponto de vista emocional e relacional. Menos ainda é conversado sobre as modificações que podem acontecer na sexualidade. Muitas mulheres se sentem sozinhas, com receio de não retomar mais ao desejo que sentiam antes e com medo de que esta fase possa atrapalhar a relação conjugal.  



No período do pós-parto a mulher passa por alterações hormonais importantes. Ela está em fase de amamentação, aprendendo a lidar  com seu bebê, geralmente dormindo pouco e se recuperando da gestação e do parto. Tudo isso ainda somado à sua adaptação pessoal em relação à maternidade, em que revê suas prioridades, as relações familiares e os papeis profissionais.  Em resumo, são muitas mudanças físicas, emocionais e familiares ao mesmo tempo. A sexualidade está incluída neste contexto. 

O foco se torna o bebê. E é preciso que aconteça desta forma para que a mãe possa estar conectada e aprenda a identificar as necessidades do pequeno ser, que não sabe se comunicar com palavras.



Nada disso quer dizer que o pai precise se afastar e ficar de fora desta relação.  Ao contrário, é fundamental sua participação para que a mulher tenha tranqüilidade para passar por este período de tantas exigências maternas. O companheirismo nos cuidados com o bebê e com a casa, bem como a atenção especial ao conforto físico e emocional da mulher ajudam muito a manter a sintonia do casal. Mesmo que o desejo esteja alterado e disputando lugar com o sono e muitas atividades diárias, o diálogo e a presença ativa do homem colabora no retorno à vida sexual.

Podemos imaginar uma retomada do namoro, com conversas, assistir a um filme, lembrar de ter contato físico com abraços, beijos, carinhos, enfim, aproveitar e valorizar cada pequeno momento que o casal esteja junto. E não esperar que o desejo, de repente, invada o quarto. Mas que venha aos poucos, de outras formas. Lembrando sempre que este é um momento transitório, de novas descobertas e da possibilidade de se redesenhar a sexualidade conjugal.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Enxoval emocional


Enxoval emocional

Uma viagem para o exterior pode até ser feita sem muita preparação. De alguma forma, a pessoa se vira diante do desconhecido. Mas também gasta muito mais energia. Se estiver preparada para algumas questões práticas, a situação melhora. E se, além disso, tiver conhecimento da língua e da cultura local, aí já muda tudo.

A chegada de um filho é como entrar em outro país. Ou melhor, como diz a psicoterapeuta Laura Gutman, “é mudar para outro planeta”! Calma, ao mesmo tempo, também não é coisa de outro planeta.

O objetivo aqui é ampliar um pouco a visão de preparação para a chegada dos bebês. É mostrar a importância de irmos além do enxoval material e da preparação física das mães, para construirmos um verdadeiro “enxoval emocional”, que fortaleça o casal para as mudanças profundas em suas vidas. Antes de mais nada, é essencial dizer que incluir a questão emocional nos preparativos do casal não significa criar receitas prontas, que devem ser seguidas à risca e que servem para todos, da mesma forma. A principal função é deixar mães e pais seguros de que vão dar conta da nova realidade e de que podem desenvolver, cada um ao seu modo, suas capacidades de cuidar da criança.

Podemos começar, por exemplo, expondo de forma transparente as possibilidades e limites de cada um dos parceiros. O que vai mexer mais com o casal? O que vai ser mais difícil para cada um? Quais os pactos que podem ser feitos para minimizar o estresse mútuo? Enfim, é colocar as cartas na mesa, mas para fazer algo diferente das disputas: combinar o jogo, para que todos ganhem.

E porque cada caso é um caso, a preparação deve estar de acordo com a realidade de cada um. Tudo enriquecido com as experiências da família, dos amigos, da literatura, mas principalmente com as vivências do casal, que sempre deve dar a última palavra.

Os profissionais orientam e ajudam a organizar questionamentos, dúvidas e pactos, mas a construção do novo momento é essencialmente do casal. E se fosse para definir em poucas palavras a principal conquista nessa preparação, diria que é a capacidade de diálogo entre os dois.

A criança da barriga é outra quando nasce. Chora, exige, coloca demandas físicas com evidentes reflexos no emocional do casal. É preciso entender que a criança precisa ter seu tempo para se adaptar ao mundo externo. E igualmente os pais, para conhecerem aos poucos esta criança. Nesse momento, mais do que um turbilhão de palpites, o que mais um casal precisa é ajuda prática, carinho e apoio para que descubram eles mesmos os melhores caminhos para criarem seus filhos. Se conseguirem passar por essa experiência previamente fortalecidos, a conexão entre mães e pais e deles com os bebês será maior e terá mais qualidade.

O melhor de tudo é que seja qual for a forma de preparação, nada vai substituir o encanto da novidade. De descobrir que nossa função é ajudar as pessoas a terem mais recursos para as novas emoções. Que preparar-se é estar aberta ao novo, sem apego ao perfeccionismo, para aprender com os erros – que vão acontecer e não devem trazer qualquer culpa. E, diante dessa riqueza toda, transformar-se.

Matéria que saiu no Diário Catarinense no Caderno Vida e Saúde.


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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Bebê Solidário

A campanha Bebê Solidário recebe doações de pacotes de fraldas que não servem mais nos bebês, destinadas para a Casa Lar Luz do Caminho, que atende crianças de zero a cinco anos em situação de vulnerabilidade social. Os pacotes devem ser fechados com fita adesiva e entregues nos postos de coleta: imobiliárias Brognoli, Nova Forma Academia, Eco Moda para Crianças, Vita Essência e Brognoli Bebê Móveis e Enxovais. Participe! Veja mais em https://www.facebook.com/bebesolidario